quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Ferrari FXX K, um La Ferrari modificado para 1.050 cv

O La Ferrari, até agora o mais potente carro de rua da marca de Maranello, ganha uma versão ainda mais “brava”. O FXX K, que segue a linhagem do FXX derivado do Enzo, não é um carro de competição: será oferecido a um grupo seleto de clientes, com os quais a Ferrari manterá um programa de testes por dois anos. Como no La Ferrari, um sistema de regeneração de energia cinética nas desacelerações (Kers, como na Fórmula 1, origem do “K” em seu nome) permite adicionar potência ao sistema híbrido.
 O motor V12 a gasolina de 6,3 litros, alterado em comandos de válvulas e sistemas de admissão e escapamento, desenvolve 860 cv (ante 800 no La Ferrari) ou 137 cv por litro, enquanto o elétrico passa de 163 para 190 cv, em total de 1.050 cv (são 963 cv no modelo de origem). O torque foi mantido ao redor de 92 m.kgf e ainda não se conhecem índices de desempenho. O sistema Kers opera em quatro modos, à escolha do motorista: Qualify, para máxima potência em pouco tempo de uso; Long Run, intermediário; Manual Boost, para aumento de torque apenas quando solicitado; e Fast Charge, que visa ao rápido carregamento da bateria.
O La Ferrari passou por outras modificações para se tornar o FXX K: defletor dianteiro, saias laterais e aerofólio traseiro mais pronunciados, que produzem sustentação negativa de 540 kg a 200 km/h; pneus Pirelli sem sulcos (slick) com sensores de temperatura, pressão e acelerações longitudinal, lateral e radial; e comando no volante (manettino) com cinco posições para ajustar os parâmetros do controle de tração F1-Trac, dos freios ABS, do diferencial eletrônico E-Diff e do controle de desvio de trajetória Racing SSC.
Ferrari Enzo é modificada pela Edo
Modelo emblemático recebe mais potência e chega a 871 cv 

Da Redação


A Ferrari Enzo assombrou o mundo automotivo em 2002. O bólido, que sucedeu a F50 como o melhor superesportivo de Maranello, chegou com nada menos que 670 cv de potência extraídos de um V12 6.0. Mas para a casa de preparação alemã Edo, até mesmo a Enzo pode ser melhorada, como comprova a versão XX Evolution criada por eles. As modificações começam pelo motor, cuja cilindrada é aumentada de 6 para 6,3 litros. Isso envolve uma reforma extensa, que inclui novos catalizadores, coletores de admissão, cabeçotes, comandos de válvulas, bielas, escapamentos e filtros de ar. Tudo para elevar a potência de 670 cv para 851 cv. E mais, sem os silenciosos, o motor pode entregar 871 cv. O torque não fica para trás, com 79,5 kgfm a 5.800 rpm. É basicamente o mesmo nível de rendimento da versão de fábrica Fxx Evoluzione, voltada para as pistas, mas em versão para as ruas.



Com o acréscimo de potência e 100 kg a menos na balança – apenas 1.265 kg – a Enzo XX Evolution conta ainda com um novo sistema de embreagem para o câmbio manual automatizado de seis marchas, o que diminuiu o tempo das passagens de 110 milissegundos para 60 milissegundos – um F1 faz o mesmo em 40 milissegundos. Com isso, a aceleração de zero a 100 km/h se dá em apenas 3,2 segundos. Da imobilidade aos 200 km/h, o superesportivo leva apenas 9 s, sendo que 10 s depois o modelo já risca os 300 km/h. A velocidade máxima é superior a 390 km/h, de acordo com a Edo Competition.



Em se tratando de uma Ferrari, o som advindo do motor não poderia ser negligenciado. A Edo oferece como opcional um sistema de escapamento em aço inoxidável com borboletas que permitem modificar o som do motor em um tipo mais civilizado e outro com uma sonoridade livre e agressiva.



A suspensão é completamente ajustável em um conjunto voltado para as pistas. Ainda assim, permanece o recurso de elevação do “bico” do carro, o que facilita as coisas em rampas e entradas de garagem. Além dos amortecedores ajustáveis, a Enzo XX Evolution conta também com sensores de pressão em cada pneu. As rodas são aro 19 na frente e aro 20 atrás, com pneus 335.



Esteticamente, o bólido recebeu um chamativo kit aerodinâmico, que inclui saias laterais e spoilers ajustáveis em três níveis nas extremidades da carroceria. As lanternas, com moldura escurecida, receberam LEDs. Para os interessados em modificar as suas Enzo “civis”, a Edo oferece um dia de testes da versão com instructor, mecânicos, transportes e hospedagem.

Campeonato de som, tuning e rebaixados

O evento contou com um dia de muito sol que atraiu muitas pessoas para dentro do Ginásio Municipal.
As competições são variadas, como as competições para carros rebaixados e para os de sons automotivos, onde a meta é avaliar a potência dos sons e o quanto é rebaixado o veículo, sendo que ganha aquele que tiver o som mais potente e seja o mais rebaixado.
O evento foi um grande sucesso, com muitas equipes de som automotivo, carros tuning com suspensão a ar e muitas meninas lindas.

Confira o que rolou:







































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Tuning no Brasil

Não faz muito tempo que tunar o carro virou febre no Brasil. Quantas vezes você já saiu na rua e viu veículos completamente modificados, rebaixados, com roda de liga leve, cor personalizada? Dá para perder as contas de quantos motoristas decidiram criar a própria versão do seu carro, algumas vezes perdendo a mão e, outras, o deixando de parar o trânsito.

tuning, do inglês sintonia fina, veio da arte de personalizar o automóvel à sua maneira, dar a ele características únicas, saindo um pouco daquela ideia do Henry Ford de carros em série, todos iguais.
Tuning no Brasil
Uma BMW modificada, sem perder suas características
Quando falamos em tuning, a primeira imagem que sempre vem à cabeça é aquele carro extremamente colorido, rebaixado quase ao nível do asfalto e motor barulhento. Pode-se até dizer que essa associação se deve muito à cultura que foi criada sobre o tuning. Quem não se lembra do filme ‘Velozes e Furiosos’ao ler sobre estas características?
O Nissan Skyline dando as caras no filme ‘Velozes e Furiosos’
Este filme foi a maior responsável por difundir a prática aqui no Brasil. No exterior, principalmente nosEstados Unidos e Europa, tunar o carro já era algo feito muito antes do Vin Diesel sair cantando pneus. Há quem diga que os jovens depois da Segunda Guerra Mundial já customizavam seus carros na aparência e potência. Já ouviram falar das drag races? Aquelas corridas de aceleração, onde os veículos precisavam ser preparados para aguentar a forte desaceleração? Esta já era uma modalidade de tuning.
Japão, que tem uma enorme tradição com corridas de rua, também já dava uma cara própria ao carro, ao prepará-lo para os drifting, nos anos 1980. O Nissan Skyline foi o precursor na arte da modificação; aos poucos sua importação chegou aos EUA e Europa e a febre se iniciava.
Tuning no Brasil
Nissan Skyline: o precursor do tuning
Nos Estados Unidos, esta era a época de esbanjar dinheiro. Todos tinham um esportivo na porta e aqueles com pouca grana compravam os carros econômicos e o personalizam para dar a ele um visual mais esportivo.
Como o preço dos equipamentos para tuning estavam em baixa, os americanos aproveitaram para modificá-los para corridas, deixando-os tão rápidos quanto aqueles que vieram de fábrica. O Subaru Impreza era o modelo preferido dos pilotos amadores.
Tuning no Brasil
Cores berrantes, rebaixamento e som automotivo: um carro tunado
A indústria do videogame, reparando no novo filão que surgia, decidiu levar para os games os carros tunados, que até então era algo underground. Há quem afirme que foi o Gran Turismo, do Playstation, o responsável por popularizar a modalidade mundo afora. Talvez até tenha sido, pois ao ver um carro daqueles na tela, quem não ficava com vontade de mudar o carro que tinha em casa e deixá-lo ao seu estilo?

Com um leve atraso, o Tuning chega ao Brasil

Como aqui no Brasil tudo demora um bom tempo para chegar, até então tunar o carro era uma atividade para quem tinha dinheiro para importar as peças e para poucos que conheciam as ‘manhas’ da tunagem. Inicialmente o tuning brasileiro se voltava somente para aumentar a potência do som automotivo e sair para as arrancadas, para saber quem tinha a caixa de som com volume mais alto.
Tuning no Brasil
O bom gosto é a marca de um tuning bem feito
Em 2001, quando Velozes e Furiosos foi lançado, tudo mudou. Saias nas laterais, cor berrante, faróis de xenon, suspensão rebaixada, spoilers: o brasileiro usou de tudo para preparar os seus veículos. E aquela galera que começou a modificação de som foi a primeira a embarcar nesta nova atividade.
Tuning no Brasil
As modificações sutis também melhoram a estética do carro
As oficinas começaram a pegar experiência e ‘envenenar’ o carro passou a ser bem mais fácil do que era nos anos 1990. Enquanto no exterior os modelos utilizados eram os japoneses da Toyota, Subaru e Mazda e Honda, aqui tivemos que nos adaptar e usar o que tínhamos no mercado: Chevette, Gol, Golf, Passat, Diplomata. O que se vê é que os principais veículos são carros antigos, que são bem baratos, e você consegue comprar as peças para modificação com o dinheiro que sobra.

O Lixuning

Depois da popularização, começou a aparecer o exagero. Um carro tunado não é simplesmente um carro com acessórios chamativos, é preciso ter uma preocupação com o todo e muita gente perdeu a mão colocando tudo o que via pela frente no automóvel.
lixuning é o que há de mais bizarro na customização de um automóvel: misture criatividade excessiva com mau gosto e vontade de aparecer, que você vai se deparar com os veículos lixunados.
Tuning no Brasil
Um exemplo típico de lixuning
O lixuning acabou por queimar o filme do tuning e, depois da febre, vieram as consequências: a modalidade começou a ser vista como algo de mau gosto, de motorista querendo aparecer, acelerando o seu monstrinho personalizado para chamar a atenção das meninas e causar nas baladas.
Mas vamos deixar algo bem claro aqui: o verdadeiro tuning é harmônico; cores, equipamentos e acessórios são usados para transformar um carro comum em um bólido único.

Tuning não é só exterior!

Você pode até encontrar um carro tunado sem aparentar no exterior, pois o tuning também envolve aspartes mecânicas de um carro. Eu, por exemplo, tive um Chevette que no exterior parecia mais um automóvel antigo, mas o câmbio era de cinco marchas e o motor também era modificado.  Nesse caso, muita gente poderia achar que nada havia sido feito nele, julgando apenas pelo exterior.
modificação mecânica é provavelmente a mais comum. O que se vê de carro rebaixado é uma amostra disto. Até quem não tem o perfil de tuner realiza esta modificação. Mudanças na centralina, no escapamento e instalar um intercooler são outras formas de deixar o bólido mais potente.
Tuning no Brasil
As mudanças internas geralmente são motivadas para deixar o carro mais rápido
Na estética, onde a maioria das pessoas identifica o tuning, os spoilers e os faróis em neon são as modificações mais chamativas. Os acessórios no interior do automóvel são mais baratos: você pode comprar uma capa para o volante, trocar o manete de velocidade e os pedais.
As alterações exteriores combinadas com as interiores melhoram o desempenho do carro e sua aerodinâmica. Enquanto alguns apenas pensam pelo estético, outros motoristas realizam estas alterações para dar mais velocidade ao veículo.

Os encontros de tuning no Brasil

Nos eventos de tuning pelo Brasil, você vai encontrar verdadeiros aficionados pela modalidade, que podem dar dicas para customizar seu carro sem deixá-lo lixunado. Você encontra os tuners (como eles são chamados) em provas de automobilismo, como arrancadas, e disputas específicas de tuning e de som automotivo, onde cada cidade realiza uma etapa da modalidade.

TUNING: 7 DICAS DE COMO TUNAR O SEU CARRO SEM FUGIR DA LEI

Não é permitido alterar o diâmetro das rodas, seja aumentando ou diminuindo
É possível fazer mudanças e a customização do veículo, desde que as mesmas estejam dentro da lei e sigam a Resolução Contran nº 292. A multa por tunar um carro fora da lei é de R$127,54, além de adicionar cinco pontos na carteira de habilitação.
A popularização do ato de modificar os automóveis começou com a franquia “Velozes e Furiosos”, mas ainda há muita dúvida sobre o que pode ser feito e até que ponto cada parte do carro pode ser “tunada”.
Outra dúvida recorrente é sobre o seguro automotivo para esse tipo de veículo. É possível contratar seguro de carro para modelos tunados; entretanto, a maioria das seguradoras não cobrem os acessórios “extras” que foram adicionados. Conheça o que é permitido dentro da lei para tunar veículos.

1- MOTOR

O motor é geralmente a primeira parte que é modificada em um carro, já que o desejo dessa parte mais potente é constante. Entretanto, está previsto em lei que a potência do motor pode ser aumentada em 10%, no máximo.

2- RODAS E PNEUS

Outras peças que sofrem constantes mudanças. Porém, não é permitido alterar o seu diâmetro, seja aumentando ou diminuindo, além de exceder os limites externos dos para-lamas.

3- SUSPENSÃO E FREIOS

Não é permitido usar suspensões com regulagem de altura e, além disso, também não é possível alterar os freios originais do veículo.

4- VISUAL

Muita coisa é permitida quando o assunto é o visual do carro. É permitido adicionar um spoiler ou um bodykit. A única indicação é que o acessório não atrapalhe a visão periférica de quem dirige, além de respeitar as medidas do carro.

5- ALTURA

Uma das características modificadas com mais frequência é a altura do carro. A maioria das pessoas gosta de rebaixar o veículo e isso está permitido na lei. Entretanto, o Inmetro deve avaliar cada caso para dar a palavra final se a altura deseja pode ou não ser modificada.

6- COR

A pintura pode ser feita, mas são necessários alguns cuidados específicos. Se a cobertura (ou o adesivamento) cobrir mais da metade do automóvel, será necessário alterar a sua documentação, já que é considerado como uma alteração.

7- FARÓIS E CHASSI

Mudanças nesse componente são permitidas apenas quando ele vem de fábrica ou para quem o instalou dentro da lei antes de ser proibido. Portanto, nada de adicionar xenon. Já o chassi ou monoblocos são podem ser substituídos.
Mesmo sem a cobertura dos itens extras posteriormente adicionados, vale a pena adquirir umseguro do automóvel. Veículos com motores mais potentes, por exemplo, não são passíveis de problemas técnicos, assim como os carros não são excluídos de possibilidades de acidentes. Por isso, adquirir um seguro do auto consegue reunir toda a comodidade e satisfação de ter um carro da maneira que se quer e andar com segurança.